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                          Carro elétrico com motor nas rodas é melhor do que se pensava                              
Motor elétrico nas rodas 
         Incorporar os motores nas rodas dos carros elétricos  pode ter seus desafios, mas os resultados valem mais a pena do que se imaginava  a princípio. 
                                     Esta foi a conclusão de um consórcio de engenheiros  financiado pela União Europeia para avaliar a viabilidade técnica e econômica  da adoção dessa forma de motorização em veículos de linha. 
                                     Além de liberar muito espaço na carroceria e consumir  menos energia das baterias, os motores nas rodas - também conhecidos como  motores de cubo de roda ou in-wheel - aumentam a segurança e a dirigibilidade  dos carros e podem simplificar muito as linhas de montagem dos carros. 
                                     Com a divulgação dos primeiros resultados, várias  indústrias automotivas já estão discutindo como licenciar e adotar as técnicas  desenvolvidas pela equipe do projeto Eunice, sigla em inglês para  "Eco-projeto e Validação do Conceito de Motorização nas Rodas para  Veículos Elétricos". 
Motor elétrico de fluxo  axial 
                                     "No final de testes, descobrimos que o desempenho  do motor elétrico de fluxo axial (o motor integrado na roda) foi ainda melhor  do que o previsto," afirmou Alberto Peña, da Fundação Tecnalia da Espanha  e coordenador do projeto. "A potência alcançada foi de 50 a 60% maior do  que inicialmente previsto." 
                                   O grande interesse da indústria automobilística nos  motores axiais se explica sobretudo porque esse tipo de motorização libera todo  o compartimento hoje utilizado para o conjunto motor-câmbio, dando maior  liberdade de design e diminuindo o peso do veículo, o que pode viabilizar  vários conceitos de mobilidade urbana, sobretudo veículos de pequeno porte. 
                                   Como é mais fácil refrigerar os motores nas rodas, o  projeto mudou de vez todo o sistema para refrigeração a ar, eliminando também  os radiadores e seus sistemas de encanamento, simplificando ainda mais o  veículo. 
                                 "Este foi um  projeto de P&D fundamental, para provar que o protótipo é viável. Será  necessário agora fazer uma série de ajustes para tornar o conceito  comercialmente viável. Esperamos ter uma solução comercializável dentro de três  anos," disse Peña. 
Fonte: www.inovacaotecnologica.com.br  - 06/09/2016                         
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